RIA DE AVEIRO
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Musa do mar
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Ria, lágrima de musa salgada,
De Calíope, a mais bela.
Vais e vens, pela maré levada,
Provindo de Mnemosine e Zeus,
Formosa donzela.
Braço deste mar Atlântico,
Paraíso, de um lugar na Terra,
Tuas água são o teu pranto
Como são a neve, para a serra.
Águas que são os sal,
Pela chuva derretidos.
Lágrimas que ao luar,
Bailam em todos os sentidos.
Olho o azul do firmamento,
Num pequeno areal deitado,
Ouço tuas águas marolando,
E feliz por estar a teu lado.
Ouço as aves silvestres cantando,
Nos campos que tu mantens.
Vejo os peixinhos saltando,
Pequenas musas, também..
Chibirin..