segunda-feira, 4 de março de 2013

"RIA DE AVEIRO"




RIA DE AVEIRO 
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Musa do mar 

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Ria, lágrima de musa salgada,

De Calíope, a mais bela. 

Vais e vens, pela maré levada,

Provindo de Mnemosine e Zeus, 
Formosa donzela.

Braço deste mar Atlântico,
Paraíso, de um lugar na Terra,
Tuas água são o teu pranto 
Como são a neve, para a serra.

Águas que são os sal, 
Pela chuva derretidos.
Lágrimas que ao luar, 
Bailam em todos os sentidos.

Olho o azul do firmamento, 
Num pequeno areal deitado, 
Ouço tuas águas marolando, 
E feliz por estar a teu lado.

Ouço as aves silvestres cantando,
Nos campos que tu mantens. 
Vejo os peixinhos saltando, 
Pequenas musas, também..

Chibirin..

MATAR O MENSAGEIRO



                          

MATAR O MENSAGEIRO 
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Os portugueses estão sentindo as dores de um povo que foi mal administrado: reconheças-se sem reservas que, o 25 de Abril trouxe à tona de água gente muito mal formada, que, se serviu do poder para endividar o país, fazendo fortuna, tanto eles como seus compinchas dos partidos e familiares. Só assim se compreende, que tendo Salazar deixado mesmo suportando uma guerra, os cofres bem cheios, tenhamos precisado de intervenção externa para nos virem ensinar como se deve gerir nossa casa, por três vezes num curto período de tempo. Pela primeira vez na história deste país, alguns daqueles que nos levaram ao 1º e 2º resgate depois do 25 de Abril, no tempo de Mário Soares, ainda estão vivos e com culpas no 2º resgate agora com José Sócrates, o que agrava mais a sua falta de carácter. São reticentes! Os seus investimentos ruins, o peculato e fraude contábil, uma justiça promissória e conivente, trouxe o país de pobre com esperança, para pobre e sem esperança, para as gerações mais próximas.
Do PSD ao PS passando pelo CDS, sem tirar responsabilidade aos outros partidos da esquerda, todos eles nos nos mostraram no parlamento, o espectáculo ridículo do debate político, em que o principal era e é, o votar abaixo quem está no poder.
Não acredito que este 1º ministro, assim como este governo sejam tão sádicos, ao ponto de terem prazer em ver o povo sofrer. Os portugueses, estão matando o mensageiro. Sua raiva se devia dirigir a quem nos trouxe até aqui. Exigir justiça, exigir que este governo ou alguém em seu lugar ponha ordem na justiça, substituindo aqueles que foram coniventes e até se aproveitaram de políticos corruptos, para eles também se aproveitarem do sistema. O que faz falta para o governo fazer o que tantas vezes, homens como Medina Carreira e tantos outros pedem ... Investigar e trazer à justiça quem nos trouxe até aqui. Isso tem sido feito noutros países, porque não aqui?!!!
Este 1º ministro peca por atacar os fracos e vergar perante os fortes. Este 1 ministro peca pela falta de diálogo. Este 1º ministro peca por não ter esclarecido, ou ainda esclarecer, a razão porque enveredou por este caminho de austeridade, faltando a tudo o que tinha prometido na campanha eleitoral. Quando chegou ao governo e verificou que não podia cumprir, devia se ter dirigido ao povo dando a conhecer a situação grave em que se encontrava o país e demitir-se, por não poderia cumprir. o prometido e logo veria se o povo aceitaria ou não, a sua demissão. Escolheu não o fazer nem se explicar do porquê. Não se queixe pois só tem de se culpar a si próprio.
Quem é liberal e observador, aceita ouvir pessoas como Francisco Louça, gosta da simplicidade de Jerónimo de Sousa, mas não consegue ouvir este novo PS sem ficar de boca aberta e enojado. A forma como esta gente se dirige ao povo, a inocência que mostram, quando eles tem 90 % das culpas da situação em que estamos, só pode ser possível, com um povo que eles conhecem bem, que tem
memória curta e que mata sempre o mensageiro.

Chibirin

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Da Wikipédia

De 2005 a 2011, José Sócrates do Partido Socialista (PS), foi o primeiro-ministro e o líder do Governo Português. Seu mandato será lembrado como um dos piores períodos da história económica de Portugal no pós-II Guerra Mundial, devido à alta recorde de desemprego, perda de poder aquisitivo das famílias e a recessão económica. O Estado faliu. Impostos no país aumentaram consideravelmente a fazer incursões em seu enorme déficit. Foi à terceira vez que a ajuda financeira externa foi solicitada para o FMI (a primeira foi no final de 1970 na sequência da Revolução dos Cravos).

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

AMIGOS


-------------------     A BANALIZAÇÃO DA PALAVRA  AMIGO ---------------------------

   

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A recente proliferação das redes sociais veio, quanto a mim, banalizar a palavra AMIGO.

Amigos, andamos com eles na escola, são colegas de emprego, partilhamos confidências, estão presentes nos aniversários, visitam habitualmente as nossas casas, são convidados para casamentos e baptizados, estão presentes nas horas mais difíceis...

E os "amigos" virtuais?

Admito que se possa passar de uma amizade virtual para uma verdadeira amizade pessoal, mas ninguém consegue ser amigo de centenas, ou mesmo, milhares de pessoas, como acontece nas redes sociais.
Em dois anos de blogosfera, já tive e tenho muitos "amigos" virtuais, com os quais vou mantendo um contacto virtual, na maioria, apenas conhecimentos circunstanciais embora alguns possam vir a ser "amigos" pessoais.

Num mundo real cada vez mais conflituoso, é interessante constatar que o mundo virtual é exactamente o oposto - somos todos amigos - ou não?

Muitas destas "amizades" acontecem por interesse ou simplesmente por adição... uma dependência psicológica.
Penso que este "coleccionar" de "amigos" é resultado de uma necessidade de compensar o isolamento a que muitas pessoas estão sujeitas... sinais da sociedade actual.
Por vezes, dou por mim a pensar no "ridículo" que é ocupar tanto do meu tempo com "amizades" virtuais quando tenho tão bons amigos pessoais.
Claro que é tudo uma questão de bom senso, mas duvido que os jovens se apercebam o quanto estão a ficar dependentes de uma rede virtual quando existe uma vida real para viver.
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            ----------  ESTE  POST , É DEDICADO A TODOS  OS  AMIGOS. ...........

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Como é que a palavra amigo 
Está tão banalizada? 
Será que ainda se saiba
Como e para quem deveria ser usada? 
De amigo para inimigo 
Vai uma ténue distância
Fazer amigos ou perde-los 
Já não tem a mínima importância.

Num mundo virado ao contrário 

Onde tudo é fingido
Onde a  hipocrisia é reinante
E nada  nada faz mais sentido.
Os valores vão se perdendo
E soa a falso a alegria
É uma sociedade perdida 
Mesmo dentro da família :
Tudo que estou  escrever 
Tudo isto eu sinto, 

Meus verdadeiros amigos 
Sabem que não lhes minto.
Não deixo porem de sentir 
Uma certa embriagues. 
Com tudo que por aqui leio,

Pelo  que a Internet fez, 
Por tanta gente insolada
Que agora não está mais só, 
Tendo sempre companhia 
Só à distancia de um alô.

Não me levem a mal 
Isto é só um desabafo 
Pois quando eu me sinto só 
É isso que sempre faço 
E por isso vos deixo um abraço...


Chibirin
   

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

TREVAS



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Esperamos pela luz, e eis que só há trevas

(Ìsaias 59:9)




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O dia em que todos os crentes forem iluminados pelo ateísmo, será comemorado como o dia da ciência da lógica e da razão, que, acabou por triunfar sobre a superstição, a loucura e a escravidão da mente. As mentiras espalhados pelas Três Pragas, vai desaparecer no esquecimento, o Homo Sapiens vai superar sua primitiva selvajaria violenta, e abraçar a sua verdadeira grandeza, como o animal que aprendeu que a morte é o fim absoluto de si mesmo, e portanto, os valores de vida devem se sobrepor. Até então, nós vamos continuar a sofrer com a arrogância insondável, de fanáticos loucos e seus DEUSES. 

Chibirin
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O medo das coisas invisíveis é a semente natural daquilo a que todos nós, no íntimo chamamos RELIGIÂO
Thomas Hobbes
(Libiathon 1651) 



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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

TEMPOS DE MUDANÇA



  • TEMPOS DE MUDANÇA ...
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Já atravessei os campos e os pomares floridos da primavera. Já colhi seus frutos saborosos e suculentos. Os campos e as árvores secaram, as folhas caíram. Tudo que vejo a meu redor são os esqueletos das árvores despidas, nuas. Ocasionalmente como que regadas por umas lágrimas de saudade elas despertam por um ínfimo tempo, mostrando-me todo o que foi seu esplendor, Não tenho ilusões. Olho para a frente e vejo o deserto que terei de atravessar. Já sinto sua areia escaldante onde irei secar, mirrar e suas noites geladas pelas quais ansiarei para me acalmar. Olho, olho para traz e ...

Olho este éden para mim perdido, 
Jardim florido de amor e saudade.
Olho este deserto já tão sentido,
Sonhos desfeitos duma  mocidade.  
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Em cada roble que povoa  mente, 
Na flor da fonte no luar dos céus. 
Re-leio as folhas da findada história. 
Tristes memórias do que já foi meu.

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Chibirin


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A TERRA E O HOMEM



A TERRA E O HOMEM ...
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Da Terra nascem os homens,

Para a Terra, irão  voltar. 

Depois de uma luta inglória,
Para a terra domar. 
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Não se doma os elementos,
Não se doma a natureza.
Por muito que o tentemos
Na nossa eterna avareza. 
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De tudo, que lhe extraímos.
À Terra regressará.
De uma forma ou de outra,
Nada connosco, irá.
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As guerras por seu controle,
Não podem ter explicação. 
Como pulgas guerreando-se
Pela pertença do cão.
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Desesperar, saquear e matar,
Faz parte da nossa história,
Mas tudo, o que deixamos ,
É o nome de bom, ou de mau,
P,ra memória.



Chibirin






quarta-feira, 3 de outubro de 2012

POESIA



POESIA
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Todos querem ser poetas,

Mas muito poucos o são. 

Só é poeta quem passa,

O que sente, para a mão.

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A poesia são versos 

Que rimam na conjunção.

A prosa são palavras soltas,

Que saem do coração.

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Baladas,sonetos e trovas,

Cantos tristes, ou de alegria, 

Tudo são palavras ocas, 

Que formam a poesia . 

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"O poeta é um fingidor".

Já o dizia, Pessoa.

Juntar palavras bonitas, 

Não faz de nós, gente boa. 



Chibirin